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Domingo, 16 de Novembro de 2025
Lei de Paulo Corrêa reconhece renais crônicos como pessoas com deficiência em MS

Saúde

Lei de Paulo Corrêa reconhece renais crônicos como pessoas com deficiência em MS

Na prática, o reconhecimento garante mais inclusão e acesso a direitos sociais, educacionais e de trabalho, ampliando a rede de proteção a quem convive com a doença.

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Entrou em vigor nesta quinta-feira (16) a Lei Estadual nº 6.485/2025, de autoria do deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), que reconhece pessoas com doença renal crônica como pessoas com deficiência em Mato Grosso do Sul.

De acordo com a nova legislação, pacientes diagnosticados com doença renal crônica e em tratamento poderão ser reconhecidos como pessoas com deficiência, desde que atendam aos requisitos estabelecidos na Lei Federal nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

Na prática, o reconhecimento garante mais inclusão e acesso a direitos sociais, educacionais e de trabalho, ampliando a rede de proteção a quem convive com a doença.

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Segundo Paulo Corrêa, a medida é essencial para assegurar respeito e dignidade às pessoas com insuficiência renal.

“Só quem é renal crônico ou tem algum familiar que precisa fazer hemodiálise três, quatro vezes por semana sabe das dificuldades e das limitações que enfrentam. É dever do Estado oferecer mecanismos de inclusão e proteção social”, afirmou o deputado.

Corrêa ressaltou que mais de 10% dos pacientes renais têm mais de 65 anos e que a maioria vive em situação de vulnerabilidade, sem condições de trabalhar durante o tratamento.

“Os que dependem da hemodiálise apresentam impedimentos de longo prazo de natureza física e, obviamente, devem ter reconhecida e equiparada a condição de pessoa com deficiência. Essa lei garante inclusão e acesso a direitos, promovendo o bem-estar da população renal crônica”, explicou.

O parlamentar adiantou ainda que, com a nova lei em vigor, o próximo passo será buscar parceria com as prefeituras para garantir transporte gratuito aos pacientes que precisam se deslocar de outros municípios para realizar o tratamento.

“Num segundo momento, vamos trabalhar com as prefeituras o transporte, porque essas pessoas que vêm de longe dependem do transporte público. Vou apresentar um projeto para garantir que as prefeituras também façam a sua parte”, concluiu.

Com informações da Agência ALEMS.

FONTE/CRÉDITOS: Assessoria de Comunicação
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